Banca de DEFESA: EMILY CONCEIÇÃO LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EMILY CONCEIÇÃO LIMA
DATA : 04/10/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Faculdade de Farmácia
TÍTULO:

SOROPOSITIVIDADE DE INFECÇÕES CAUSADAS PELO Toxoplasma gondii, VÍRUS DA HEPATITE B E RUBÉOLA EM GESTANTES DE UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA EM SALVADOR-BA.


PALAVRAS-CHAVES:

INFECÇÕES, GESTAÇÃO, TRANSMISSÃO VERTICAL, TOXOPLAMOSE, HEPATITE B, RUBÉOLA


PÁGINAS: 43
RESUMO:

As infecções transmitidas verticalmente representam um importante problema de saúde pública mundial. Diferentes micro-organismos podem cruzar a barreira transplacentária e afetar o feto, podendo gerar problemas que se manifestam antes e após o nascimento. Assim, o rastreio de infecções durante a gravidez é de extrema importância para garantir que medidas adequadas sejam tomadas para proteger a saúde da gestante e do concepto e/ou recém-nascido. O objetivo deste trabalho foi avaliar frequência de infecções, como, a toxoplasmose, rubéola e hepatite B, e fatores de risco associados, em gestantes de uma maternidade de Salvador, Bahia. Foi realizado um estudo de corte transversal, entre dezembro/2022 e dezembro/2023, com gestantes com sorologia reagente para sífilis admitidas no centro obstétrico da Maternidade Maria da Conceição de Jesus (Salvador, Bahia). Para as gestantes e puérperas que aceitaram a participar do estudo, foram coletados dados sociodemográficos, informações clínicas e sobre o pré-natal, e testes sorológicos para marcadores relacionados a essas infecções foram realizados. Essas análises incluíram: anticorpos IgG e IgM anti-Toxoplasma gondii; para hepatite B, anticorpos anti-HBs, anti-HBc total e antígeno HBs (AgHBs); além de anticorpos IgG contra rubéola. Aproximadamente 182 gestantes aceitaram a participar do estudo, as quais tinham, em média, 25,80 ± 6,11 anos de idade. A maioria das gestantes se autodeclarou preta ou parda, apresentava o nível de escolaridade até o ensino médio (incompleto ou completo) e renda familiar ≤ 1 salário mínimo. Os resultados dos testes sorológicos mostraram que 52,2% apresentavam anticorpos IgG reagentes para T. gondii, enquanto 1,64% foram IgM reagentes. No caso da hepatite B, foi encontrado que 72,8% das gestantes foram reagentes para anti-HBs e não reagentes para anti-HBc total, indicando que pelo menos essa parcela foi vacinada. Cerca 2,74% das gestantes foram reagentes para o marcador anti-HBc total e 2,19% para o AgHBs. Em relação à rubéola, 81,33% foram reagentes para anticorpos IgG. A análise estatística revelou que participantes com 26 anos ou mais tinham uma maior frequência de anticorpos IgG anti-rubéola e 1,88 vezes mais chances de serem soropositivas para anticorpos IgG anti- T. gondii em comparação com as gestantes mais jovens. Os resultados deste estudo ressaltam a importância da vigilância epidemiológica durante a gestação e podem orientar intervenções e estratégias de prevenção para proteger a saúde materno-infantil. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3187360 - MARCIA CRISTINA AQUINO TEIXEIRA
Interna - 2436890 - JUNIA RAQUEL DUTRA FERREIRA
Externo ao Programa - ***.709.555-** - RICARDO RICCIO OLIVEIRA - UFBA
Notícia cadastrada em: 14/10/2024 13:24
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