...ESPAÇO E TEMPO (JÁ) DOMESTICADOS... ...INQUIETAÇÕES, D’O MORAR/D’O VIVER NA CIDADE DA BAHIA
conectividade; espacialidades; tecnologias; mudanças de comportamentos e de paradigma; viver e morar.
Esta tese/memorial busca entender os processos evolutivo dos espaços habitacionais. Prospectando e analisando, identificando esses como apenas uma sequência de acoplamentos de “OCOS”, com denominações diversas e com usos totalmente estanques. Não possuindo as tecnologias e sem as inter-relações dos equipamentos básicos que já deveriam terem sidos incorporados construtivamente, não simples opcionais, não sendo já desenvolvidos com os pensares e os conceitos projetuais iniciais. Não são elaborados e projetados com os avanços tecnológicos necessários e já existentes, usados e dominados, em outros objetos das atividades humanas, mas não, ainda, no tal objeto arquitetônico. Na contemporaneidade, a conectividade entre os objetos e os serviços qualificam, também, a espacialidade do habitar, ao conectar seus moradores à cidade, com seus equipamentos e demais serviços. Devendo ser decisão projetual a responsabilidade a já inclusão digital humana e social nos objetos arquitetônicos. Todavia, os arquitetos, raramente reflexionam sobre esses avanços humanos e sociais. Seguem as diretrizes mercadológicas e financeiras de grupos, com pensares espaciais não evolutivos, nem propositivos quanto às mutações das necessidades humanas com as diversas tecnologias. Olvidando os avanços na história humana inserida na atual realidade socioeconômica, tecnológica e digital, omite as mudanças tecno-organizacionais e culturais quanto ao espaço necessário e adequado ao momento, com as possíveis novas ordens de espacialidades poucas provocadas e estudadas durante a formação. E as atitudes prospectivas raramente serão exercidas, com plenitude, durante o exercício da profissão, até por não serem necessárias e provocadas, e, também, por serem sempre modelos repetidos. Apresento algumas propostas de espacialidades e materialidades não muito usuais, em tempo, que identifico possibilidades para desenvolvimento de novas e possíveis abordagens com as tecnologias mais simples, quanto as mais sofisticadas já usadas em diversos outros objetos de usos e consumo dos humanos.