Ementa/Descrição: |
Formatos e gêneros em novos arranjos jornalísticos (FIGARO; NONATO, 2018) da sociedade mediatizada (COULDRY; HEPP, 2016). Os formatos a partir das práticas sociais (GIDDENS, 1984; BOURDIEU, 2000; LATOUR, 2005; RYFE, 2018). O que muda com novas práticas jornalísticas? O que há de novo nas práticas jornalísticas? Com a sociologia do jornalismo explica as mudanças atuais? Quais categorias e metodologias podemos lançar mão para analisar novos formatos informativos? Examinar os critérios de análise de gênero jornalístico, tendo como princípio que são enunciações relativamente estáveis (SEIXAS, 2009). A lógica enunciativa muda para o tiktok ou no Instagram? O funcionamento da força argumentativa (DUCROT, 1984; AMOSSY, 2006) é o mesmo, já que existem novos objetos de realidade (Seixas, 2009)? A identidade discursiva (LE CAM, 2005; ) do jornalista-marca e jornalista-indivíduo ao mesmo tempo. No jornalismo pós-industrial, há outra ordem de circulação (CARDON, 2019) e (re)circulação (BAUMAN, 2001; ZAGO, 2011; RECUERO e ZAGO, 2021) em alta velocidade (ROSA, 2003). A disciplina terá aulas-entrevista principalmente. Com convidados, especialistas nas categorias. |
Referências: |
AMOSSY, Ruth. L'argumentation dans les discours. Paris: Armand Colin, 2006.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001
Bourdieu, P. (2005) Economia das Trocas Simbólicas. São Paulo: Perspectiva.
Bourdieu, P. (2005) Coisas Ditas. São Paulo: Brasiliense.
Bourdieu, P. (2001) Poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Bourdieu, P. (1997) Sobre a televisão. São Paulo: Zahar.
Dominique Cardon, Culture numérique, Presses de Sciences Po, 2019.
Couldry, N. and Hepp, A. 2016. The mediated construction of reality. Cambridge: Polity Press. 256 pp.
Débray, Régis (1993). Midiologia geral. Petrópolis: Vozes. (cap 8)
Ducrot, Oswald. O dizer e o dito. Campinas, SP: Pontes, 1982. (Cap V) Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/22662970/ducrot-o-dizer-e-o-dito?utm-medium=link
Eco, Umberto (2008). Os limites da interpretação. São Paulo: Perspectiva p.77-113.
Ferreira, G. M. (2016) Estudos de Comunicação: da enunciação à mediatização. In Texto (UFRGS. Online), v.37, p.101 117.
Giddens, Antony. 1984. The Constitution of Society: Outline of the Theory of Structuration. Cambridge: Polity Press.
Latour, Bruno (2005) Reassembling the Social An Introduction to Actor-Network-Theory, London : Oxford University Press.
LE CAM, Florence (2005) Lidentité du groupe des journalistes du Québec au défi dInternet. Tese de doutorado. Rennes 1. Disponível https://theses.hal.science/tel-00011013
Neveu, E., (2001), Sociologie du journalisme, Paris, La Découverte, Coll. Repères, 123p.
ROSA, Hartmut. Social acceleration: ethical and political consequences of a desynchronized high-speed society. Constellations, v. 10, n 1, p.3-33, 2003.
Ryfe, David (2018). A practice approach to the study of news production. Journalism, 19(2), 217233. https://doi.org/10.1177/1464884917699854
|