Universidade Federal da Bahia Salvador, 19 de Maio de 2024

Resumo do Componente Curricular

Dados Gerais do Componente Curricular
Tipo do Componente Curricular: DISCIPLINA
Unidade Responsável: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO, FILOSOFIA E HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS (PPGEFHC) (12.01.55.15)
Código: PPGEFHC0230
Nome: TÓPICO ESPECIAL EM EPISTEMOLOGIA GERAL
Carga Horária Teórica: 60 h.
Carga Horária Prática: 0 h.
Carga Horária Total: 60 h.
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Equivalências: ( PPGEFHC000000010 )
Excluir da Avaliação Institucional: Não
Matriculável On-Line: Sim
Horário Flexível da Turma: Não
Horário Flexível do Docente: Sim
Obrigatoriedade de Nota Final: Sim
Pode Criar Turma Sem Solicitação: Não
Necessita de Orientador: Não
Exige Horário: Sim
Permite CH Compartilhada: Não
Permite Múltiplas Aprovações: Sim
Quantidade Máxima de Matrículas: 1
Quantidade de Avaliações: 1
Módulo: 0
Ementa/Descrição: Curso avançado de Epistemologia destinado a estudantes de pós-graduação (mestrado e doutorado) em filosofia e áreas afins (filosofia, história e ensino das ciências, ciências sociais, psicologia). A epistemologia tradicionalmente se ocupa da definição e possibilidade do conhecimento. Porém, primeiro com a emergência do interesse pelos processos epistêmicos e, depois, pelas virtudes e performances intelectuais na segunda metade do século XX, o debate em epistemologia passou a investigar e discutir os traços, características e qualidades requeridas ao agente epistêmico. Grosso modo, podemos afirmar que a análise clássica do conhecimento esteve centrada na natureza da crença, enquanto, para essa nova tendência, a epistemologia deveria estar centrada no caráter do agente: na epistemologia “baseada-em-crença”, as crenças são o objeto primário da avaliação epistêmica e, como consequência, os conceitos e propriedades fundamentais são “conhecimento”, “justificação” e “crença justificada”; agora são os agentes o objeto primário da avaliação epistêmica e os conceitos centrais são “virtudes” e “vícios” do agente. A partir de Ernest Sosa, Linda Zagzebski e Jonathan Kvanvig, retomando uma tradição que remonta a Aristóteles, passou-se a considerar seriamente duas coisas: a) que adquirir conhecimento tem alguma relação com o fato do agente ter uma habilidade para alcançar a verdade e b) que o interesse crescente pelo valor epistêmico causou aquilo que podemos chamar de “value turn” na epistemologia contemporânea. Os filósofos que defendem a relevância das “virtudes” concordam que virtudes intelectuais expressam um tipo de “excelência cognitiva”. Seu ponto de partida está no fato de que se prestarmos a devida atenção à própria noção de conhecimento veremos que ela envolve necessariamente um acontecimento cognitivo que deve ser creditado ao agente, uma vez que, de fato, não podemos atribuir conhecimento a uma pessoa se ela se encontra no estado de ter uma crença verdadeira simples
Referências: Battaly, H. (2014). “Intellectual Virtues”. In: Van Hooft, S. (ed.) The Handbook of Virtue Ethics. Durham, UK: Acumen, pp. 177-187. Cassam, Q. (2019). Vices of the Mind: From the Intellectual to the Political. Oxford : Oxford University Press. Goldberg, S. (2018). To the Best of Our Knowledge: Social Expectations and Epistemic Normativity. Oxford : Oxford University Press. Greco, J. (1999). “Agent Reliabilism”. In: Philosophical Perspectives, n. 13, pp. 273-296. Grimm, S. (2008). “Epistemic Goals and Epistemic Values”. In: Philosophy and Phenomenological Research, Vol. LXXVII, N. 3, pp. 725-744. Silva Filho, W. & Rocha, F. S. (2015). “Reflection, Epistemic Value and Human Flourishing”. In: Analytica, vol. 19, n. 1, pp. 129-144. Silva Filho, W. & Tateo, L. (eds.) (2019). Thinking about Oneself: The Place and Value of Reflection in Philosophy and Psychology. New York : Springer. Sosa, E. (2015). Judgment and Agency. Oxford: Oxford University Press. Sosa, E. & Baehr, J. (2015). “How Are Virtue and Knowledge Related?”. In: Alfano, M. (ed.) Current Controversies in Virtue Theory. New York, London : Routledge, pp. 61-90. Whitcomb, D., Battaly, H., Baehr, J. & Howard-Snyder, D. (2015). “Intellectual Humility: Owning Our Limitations”. In: Philosophy and Phenomenological Research, doi: 10.1111/phpr.12228. Zagzebski, L. (2013). “Intellectual Autonomy”. In: Philosophical Issues, Vol. 23, pp. 244-261.
Histórico de Equivalências
Expressão de Equivalência Ativa Início da Vigência Fim da Vigência
( PPGEFHC000000010 ) ATIVO 24/11/2022

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