Ementa/Descrição: |
Situado nos interstícios entre teoria, interpretação analítica e discurso político teoricamente informado, o pensamento político integra a dimensão normativa da ciência política, adubando intelectualmente o terreno sobre o qual se pode desenvolver reflexões sobre práxis. O objeto do curso são reflexões escritas e orais sobre o Brasil, sua estrutura material, ambiente social e mais que tudo, sua vida política, para o que se enfoca instituições, atores e seus contextos, desde a formação original à configuração do País após a exposição do estado e da sociedade a intensos e complexos processos de modernização. Ao lado do diálogo entre várias interpretações da empiria brasileira pretende-se seguir também um fio condutor de caráter teórico, qual seja, imaginar diálogos que as tradições (originais e atualizadas) do pensamento político brasileiro possivelmente produziram com a teoria política, moderna e contemporânea, diálogos não necessariamente antecipados pelos planos das obras e pela filiação teórica ou ideológica dos seus autores |
Referências: |
BRANDÃO, Gildo Marçal (2005). Linhagens do pensamento político brasileiro. DADOS Rio: vl.48, n.2 (p.p.231-269). FAORO, Raymundo. (1994). Os Donos do Poder. LYNCH, Christian E. C. (2016). Cartografia do pensamento político brasileiro: conceito, história, abordagens. REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIA POLÍTICA, N. 19 Brasília (p.p. 75-119) NABUCO, J. (2001) [1900]. Minha formação. DF: Senado Federal (Coleção Biblioteca Básica Brasileira) (Caps. 2,3,4; 12 a 18; 21,22 e 26) TAVARES BASTOS, A (1976). [1861] Os Males do Presente e as Esperanças do Futuro. in: A..T Bastos: Os males do presente e as esperanças do futuro: Estudos brasileiros. 2ªed. S.Paulo: Cia.Ed.Nacional; Brasília:INL (Col.Brasiliana,v.151) URUGUAI, José Paulino S. de Souza, Visconde do. (1862). Ensaio sobre o direito administrativo. Rio: Typhografia Nacional (p.p.159-220). FAORO, Raymundo. (2001) [1957]. Os Donos do Poder: Formação do patronato político brasileiro. São Paulo, Globo. VIANNA, F. J. de Oliveira. (1939). O idealismo na constituição. 2a.ed. aumentada S.Paulo/Rio: Cia Editora Nacional (p.p.7-26;59-72;87-101;115-133;163-178; 195-220; 233-248; 317-329) FERNANDES, Florestan. (2000). A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. in: S. Santiago. (coord.): Intérpretes do Brasil, vol.3- Rio: Nova Aguilar (Prefácio, Introdução e Cap.1: p. 1497-1521; cap. 4: p. 1624-1667; cap.7 (seções 4;5);(p.1772-1812). PRADO JR. Caio (1966). A revolução brasileira. in: Caio Prado Jr. e Florestan Fernandes: clássicos sobre revolução brasileira. S.Paulo: Editora Expressão Popular (Disp. www.memorias daresistência.org.br/cpjr_arevoluçãobrasileira.pdf) RAMOS, Alberto Guerreiro (1963). Mito e verdade da revolução brasileira (Prefácio e Cap. VII). Rio: Zahar |