Universidade Federal da Bahia Salvador, 17 de Maio de 2024

Resumo do Componente Curricular

Dados Gerais do Componente Curricular
Tipo do Componente Curricular: MÓDULO
Unidade Responsável: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO, FILOSOFIA E HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS (PPGEFHC) (12.01.55.15)
Código: PPGEFHC000000020
Nome: TE – PROBLEMAS DE EPISTEMOLOGIA CONTEMPORÂNEA
Carga Horária Teórica: 0 h.
Carga Horária Prática: 68 h.
Carga Horária de Ead: 0 h.
Carga Horária Total: 68 h.
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Equivalências: ( PPGEFHC0240 )
Excluir da Avaliação Institucional: Não
Matriculável On-Line: Sim
Horário Flexível da Turma: Sim
Horário Flexível do Docente: Sim
Obrigatoriedade de Nota Final: Sim
Pode Criar Turma Sem Solicitação: Sim
Necessita de Orientador: Não
Exige Horário: Sim
Permite CH Compartilhada: Não
Permite Múltiplas Aprovações: Sim
Quantidade Máxima de Matrículas: 1
Quantidade de Avaliações: 1
Módulo: 0
Ementa/Descrição: A disciplina aborda 3 problemas da epistemologia contemporânea: desacordos epistêmicos, enativismo e vícios intelectuais. Casos de desacordos entre pares epistêmicos envolvem o fato de que os interlocutores parte do pressuposto de que suas crenças de partida estão corretas, mas são obrigados a reconhecer que seu interlocutor também dispõe de razões para sustentar crenças opostas. A Epistemologia do Desacordo compreende que os pares em desacordo dispõem das mesmas provas ou evidências e razões – e, por isso, boa parte do debate é sobre a possibilidade de um desacordo legítimo. Para o ceticismo antigo, ao contrário, pares dispõem de diferentes provas e razões: se uma pessoa sustenta a crença que p e não a crença que ¬p, ela deve haver alguma razão para isso. Antes do confronto dialético possivelmente a pessoa tenha apenas uma inclinação a acreditar ou não acreditar. Mas em face de um desacordo, a pessoa deve justificar sua opinião diante do seu interlocutor. O enativismo é uma vertente das ciências cognitivas segundo o qual agentes cognitivos acessam o mundo através de atividades exploratórias do seu ambiente imediato: a cognição ocorre no estabelecimento e refinamento de habilidades sensório-motoras, e.g., habilidades que correlacionam padrões de movimento com estados perceptuais. Essa visão de cognição rejeita que o acesso cognitivo ao ambiente possa apenas ser explicado por representações mentais, e com isso abre espaço para uma concepção de mente como corporificada e situada. Já os vícios intelectuais são modos de pensar, atitudes e traços de caráter que sistematicamente bloqueiam a obtenção, manutenção e distribuição do conhecimento. Além desta propriedade obstrucionista, possuem a propriedade de serem dignos de culpabilidade epistêmica ou de crítica. O vocabulário de vícios intelectuais tem sido o centro da discussão epistêmica sobre temas como fake news, poluição do ambiente informacional epistêmico e compartilhamento de conteúdos epistemicamente tóxicos.
Referências: Primeira Unidade Temática Davidson, D. (1994). “Dialectic and Dialogue.” In: Preyer, G. et al (eds.). Languague, Mind, and Epistemology. Dordrecht: Kluwer, pp. 429-30. Friedman, J. (2019). “Inquiry and Belief”. In: Noûs, Vol. 53, No. 2, pp. 296-315. doi: 10.1111/nous.12222 Goldberg, S. (2018b). “What we owe each other, epistemically speaking: ethico-political value in social epistemology”. In: Synthese, doi.org/10.1007/s11229-018-01928-6. Grgic, Filip (2008). “Sextus Empiricus on the Possibility of Inquiry”. In: Pacific Philosophical Quarterly 89 (2008) 436–459 Segunda Unidade Temática Hutto, Daniel D., and Erik Myin (2013). Radicalizing Enactivism: Basic Minds without Content. Cambridge, Massachusetts: MIT Press. Terceira Unidade Temática Battaly, Heather. (2016) “Epistemic Virtue and Vice: Reliabilism, Responsibilism, and Personalism”, In MI, Chienkuo; SLOTE, Michael e SOSA, Ernest (eds). Moral and Intellectual Virtues in Western and Chinese Philosophy. New York: Routledge. Cassam, Quassim. (2019) Vices of the Mind: from the intellectual to the political. Oxford: Oxford University Press. Clifford, William. (2010) “A ética Da Crença”. In MURCHO, D. (ed.). A Ética da Crença. Lisboa: Editora Bizâncio.
Histórico de Equivalências
Expressão de Equivalência Ativa Início da Vigência Fim da Vigência
( PPGEFHC0240 ) ATIVO 20/08/2020

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