Ementa/Descrição: |
O objetivo desta disciplina é estudar os principais conceitos, teorias, métodos e resultados pesquisa em Didática. Os tópicos que serão propostos são específicos para este propósito. Os trabalhos nesta disciplina estarão centrados no desenvolvimento e aprofundamento de conhecimentos e capacidades na área da Didática para Educação Básica e para o Ensino Superior. A disciplina se propõe a construir um primeiro cenário da Didática, a partir da análise de seus campos de investigação, de sua articulação com outras ciências e das principais referências de pesquisa internacionais e nacionais. Nesse quadro amplo, a disciplina situará os fundamentos e métodos da pesquisa em Didática. Para tal a disciplina apresentará um quadro geral da Didática, inicialmente denominada didática da Matemática, destacando a abordagem antropológica do Didáticao, teoria das situações, a dialética ferramenta-objeto, a noção de quadro, a noção de obstáculos e o contrato didático. |
Referências: |
BÁSICA
1. ALMOULOUD, S. Ag. Fundamentos da Didática da Matemática. 1. ed. Curitiba: Editora UFPR, 2007. v. 1. 218p.
2. ALMOULOUD, S. Ag; FARIAS, L. M. S.; HENRIQUES, A. A TEORIA ANTROPOLÓGICA DO DIDÁTICO: princípios e fundamentos. Salvador : Editora CRV, 2018, v.1. p.582.
COMPLEMENTAR
1. ARTIGUE, M. Epistémologie et didactique. Recherches en Didactique des Mathématiques. Grenoble, La Pensée Sauvage-Éditions, v. 10, n° 2.3, p. 241-286, 1990.
2. BOSCH, M., CHEVALLARD, Y. La sensibilité de lactivité mathématique aux ostensifs. Objetdétude e problematique. Recherches en Didactique des Mathématiques. Genoble, La Pensée Sauvage, vol. 19, n° 1, p. 77-124, 1999.
3. BROUSSEAU G. (1998) La théorie des situations didactiques, Grenoble : La Pensée Sauvage.
4. BROUSSEAU, G. La Théorie des situations didactiques. Textes rassemblés e preparés par Nicolas Balacheff, Martin Cooper, Rosamund Sutherland, Virginia Warfield, Recherches en Didactique des Mathématiques, Grenoble, La Pensée Sauvage, 1998.
5. CHEVALLARD, Y, JOHSUA, M. A. La transposition didactique. Grenoble, La Pensée Sauvage, 1991.
6. CHEVALLARD, Y. et all. Estudar Matemáticas. O elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Artmed Editora Ltda, Porto Alegre, 2001.
7. DAHAN-DALMENICO Amy, PFEIFFER Jeanne (1986), Une histoire des mathématiques, Routes et dédales, Seuil, Coll. Points Poche.
8. DOUADY, R. Jeux des cadres et dialectique outil-objet. Recherche en Didactique des Mathématiques, vol 7.2, pp. 5-31. Grenoble. 1986.
9. _______. Jeux de cadre et dialectique outil objet dans l´enseignement des mathématiques. Thèse Doctorat . Université de Paris 7, 1984.
10. DUVAL, R. Semios et pensée humaine. Lille, Peter Lang, 1995.
11. DUVAL, R. Registros de representações semióticas e funcionamento cognitivo da compreensão em matemática. In Aprendizagem em Matemática: registros de representação semiótica, p. 7-10. Org: Sílvia Dias Alcântara Machado. Papirus Editora. Campinas. 2003.
12. MARANHÃO, M. C. A. Dialética Ferramenta Objeto. In Educação Matemática: uma introdução. Org: Silvia Alcântara Machado. Educ. São Paulo. 1999.
13. VERGNAUD, G. La théorie des champs conceptuels. Recherches en didactique des Mathematiques. Grenoble, La Pensée Sauvage, n° 6, vol. 10, n° 2,3, p. 138-170, 1991. |